quarta-feira, 9 de maio de 2007

Tomando aqui o posto de postador de resenhas do nosso amigo Emílio hehehe

Dir en Grey - The Marrow of a Bone















1. Conceived Sorrow
2. Lie Buried With a Vengeance
3. The Fatal Believer
4. Agitated Screams of Maggots
5. GRIEF
6. Ryojoku no Ame
7. Disabled Complexes
8. Rotting Root
9. Namamekashiki Ansoku, Tomadoi ni Hohoemi
10. The Pledge
11. Repitition of Hatred
12. The Deeper Vileness
13. Clever Sleazoid

CD Bônus - Faixas Acústicas (disponível na primeira edição do álbum):

14. Namamekashiki Ansoku, Tomadoi ni Hohoemi
15. Conceived Sorrow
16. The Pledge

"The Marrow of a Bone" literalmente significa "A Medula de um Osso" e pode-se dizer que o clima do CD é o que a capa do próprio sugere. As maioria das músicas possui um tom bastante macabro e doloroso - e apesar de essa temática ser constante nos trabalhos do Dir en grey, este lançamento em especial está carregado deste clima melancólico. Como um todo, o álbum é bem balanceado, contendo faixas muito pesadas e muito leves - onde as baladas definitivamente se destacam. O álbum começa direto com "Conceived Sorrow", uma faixa suave e muito, muito, muito melancólica. O estilo foge ao que a banda já fez e, de primeira, é uma bela surpresa. O que era suave logo cai por terra quando a segunda música, "Lie Buried With a Vengeace", começa. É uma música violenta, que demonstra o estilo do peso que o Dir en grey coloca neste CD - bruto, sujo e cheio de um inglês carregado de sotaque. Destaque, claro, para os gritinhos agudos de Kyo (realmente, alguém já ouviu a Karyn Crisis cantar?)."The Fatal Believer" é uma música pesada também, mas que se alterna com um refrão e trechos bastante melódicos. Seguida dela, vem a faixa lançada em single, "Agitated Screams of Magoots". Esta é uma das faixas mais pesadas do álbum, com os gritos roucos e bateria potente. "Grief", que ganhou videoclipe, é outra das pesadas e com ritmos curiosos que vão aparecendo ao longo da execução.A faixa seguinte, "Ryojoku no Ame" é um pouco diferente da versão lançada em single. A bateria está bem mais definida e os vocais de Kyo estão fortes, ao invés de suaves como na versão do single. Há quem ache a mudança melhor, há quem ache pior. "Disabled Complexes" é outra das interessantes. Mistura um clima meio suave, envolvente, que se desenvolve aos poucos para um ápice final. É uma das faixas que combina melodia e suavidade com peso de verdade. Extremamente irresistível.A oitava faixa, "Rooting Root" é ligeiramente mais lenta, mas pesada, com um ritmo um pouco repetitivo. Se alguém sentia falta dos gritos "psicóticos" de Kyo, pode encontrar alguns deles aqui. A seguir, outra surpresa em "Namamekashiki Ansoku, Tomadoi ni Hohoemi": guitarras tipicamente espanholas. Se alguém conhece Gipsy Kings e ritmos acústicos de violões que se encontram usualmente em músicas hispânicas, vai reconhecê-los nesta faixa. A música, não obstante, é outra bela e emocionante composição - assim como a próxima faixa, "The Pledge". Esta tem um refrão delicioso de ouvir, é bastante melancólica e destaca os vocais precisos de Kyo."Repetition of Hatred" nos traz de volta à realidade do álbum com guitarras bem destacadas e ritmo pesado. Os vocais, porém, são mais limpos do que nas outras faixas. Não pode se dizer o mesmo de "The Deeper Vileness" que é mais rápida e bem mais "suja" que a anterior. Outra faixa que foi regravada e modificada ao ser incluída no álbum foi "CLEVER SLEAZOID". A versão do CD está muito parecida com a versão ao vivo da música do que a que foi lançada em single. Esta faixa encerra o CD da edição regular. A edição limitada vem com 3 faixas a mais num CD bônus. As versões acústicas são arranjos diferentes para três baladas do álbum. "Namamekashiki Ansoku, Tomadoi ni Hohoemi" tem um belo instrumental de piano acompanhando a voz de Kyo. Já "Conceived Sorrow" recebeu arranjos com violinos e violoncelos, além de efeitos eletrônicos. Violões fazem o instrumental da última faixa bônus, uma versão de "The Pledge". As três versões são uma boa surpresa para aqueles que compraram a versão limitada do álbum. A pureza do instrumental dá um destaque especial à voz de Kyo. Ao ouvir o álbum, pode-se citar imediatamente Rage Against the Machine, Korn, e - é claro - os vocais à Karyn Crisis, com direito a gritinhos agudos em meio a guturais pesadíssimos. As influências estão aí, são claramente ocidentais e cada um seria capaz de relembrar alguns nomes de bandas a cada faixa que ouvisse. Apesar disso, "The Marrow of a Bone" não é um álbum previsível - ao contrário, é um lançamento com muitas surpresas a cada música. Ao final do CD não restam dúvidas de que o resultado dessa mistura toda tem o toque particular e único do Dir en grey.

retirado de http://www.direngrey.com.br

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Ouvindo: Dir en Grey - Fukai (live Tour 04: The Code of Vulgar[ism])

3 comentários:

plasticorchid disse...

Não conheço a banda
vim aqui pra reclamar e lamentar que eu não vejo mais nenhum dos 3 escritores desse blog que eu conheço, pq todo mundo tá um pouco desligado, "sabcumé" né?! E que se alguém ver o André, avisa pra ele parar de mudar de nº de telefone.

E ah, quem gostar de Hitchcock aparece lá no Bar Brasil sexta-feira às 20h. Uma oportunidade já pra gente "siscontra"

CassiO disse...

"Formado em 1997 com o propósito de espalhar os sentimentos de dor e sofrimento causados pela fraqueza e egoísmo humanos, o grupo japonês Dir en grey pode ser considerado um fenômeno alternativo mundial, já alcançando sucesso na Europa e nos EUA.

Misturando Metal, Punk, Rock ‘n Roll e as mais variadas vertentes do rock, Dir en grey consegue criar um estilo totalmente autêntico. Esta musicalidade combinada com letras fortes e shows insanos são as armas da banda para passar sua mensagem ao público."

Alphankh23 disse...

"Autenticamente legítimo e verdadeiro..."

- Sir Allen