sexta-feira, 7 de agosto de 2009

"Rise from your grave!"

Essa foi uma das primeiras frases que eu ouvi provindas de um jogo eletrônico (Altered Beast, no caso - aliás, um baita de um clássico. Difícil se encontrar jogos simples e cativantes hoje em dia, digo eu no maior momento saudosista possível).

Esse post não tem um tema, nem muito de um objetivo definido. Fica mais mesmo como uma memória eletrônica, registrada fora de mim e do meu HD, que se provou insuficiente em guardar meus dados ultimamente. Não confiem em HDs, façam backups!

Estava eu cá, matutando sobre essa coisa de memória eletrônica. Digo, não memória como a nossa, mas sim simples registros. Tal como os livros antigamente, os sistemas que dispomos hoje para armazenamento (e agora processamento, diferente de antigamente) de dados representam um passo importante e que certamente irá ficar marcado na história (eletrônica?).

Como bom apreciador de teorias apocalíptico-futuristas que sou, não poderia deixar de cogitar certas conseqüências desses avanços tecnológicos. O que perderíamos com uma pane total na internet, por exemplo? Não estamos assim tão dependentes desse sistema, ele ajuda E MUITO, é claro, mas ainda podemos viver sem ele. Talvez o sistema econômico tivesse um retrocesso absurdo por conta disso, bolsas caindo e tudo o mais, mas depois de um tempo não tão grande assim tudo provavelmente se estabilizaria. Não, não, a internet é “perdível”. Me faltam bases para falar sobre, mas conversando por aí, me falaram sobre uns caras que estavam transcodificando informações cerebrais em linguagem de computador, tudo muito embrionário ainda, é claro. Muitos doidões por aí certamente não ligariam de ter a consciência transferida para um computador, e se espalhar pela rede toda. Um tempo atrás, acreditava-se que, através da clonagem, pudéssemos obter a vida eterna (Aparentemente, nem as bactérias tem mais esse status. Foi demonstrado que uma bactéria, que teoricamente poderia ser imortal, pois geraria uma cópia de si mesma e se manteria depois da divisão, acaba morrendo depois de certo período de tempo de “causas naturais”, ou seja, sem mais nem menos.). Talvez, a vida eterna da moda possa ser a vida virtual, sem um corpo biológico. Mas daí, até se definir o que é um ser, já que ele não dispõe de um corpo, e separá-lo de um programa é assunto para discussões da bioética e da jurídica das quais eu me abstenho.

Daí em diante, se pode puxar tanta ficção, que estamos muito saturados até do assunto. Terminator, Matrix, I, Robot. Tudo isso toca de certa forma na coisa da dominação de uma consciência digital sobre o ser humano, algumas por motivos egoístas (nada mais humano – entenda-se animalesco), outras por pura diretriz. Enfim, aí já estamos no campo da viagem aleatória (não era antes?!).

Passei o dia sem colocar o relógio de pulso, e nem percebi.

Let’s die, and live again to torment the living!

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