segunda-feira, 12 de maio de 2008

Na calada da noite..

Em memoriáveis tempos nos vemos
Sentados num canto, apáticos
Vendo o correr dos carros, dos tempos
Apreciando tudo que temos, sádicos
E, subitamente, algo surge, renovador
Para levar-nos àquele lugar de dor e amor

Com tais acontecimentos nunca contamos
Porém sempre soubemos que iriam de vir
Em nossas mãos o destino sempre tomamos
Sem nunca esperar que algo pudesse nos servir
Esperar, superar, aumentar, voltar
Aumentar, melhorar, ostentar, cuidar

Sensação que aos sentidos engana
E sem perspectiva nos deixa, a sós
Pensar não no que espera tal gana
E sim no que fomenta a nós
O sonho de todo ser, por mais que se alimente
É um só, único, o limiar da mente

Forças me faltam para proceder
No momento em que ti parei para pensar
Não há razão alguma que me faça ceder
Aos caprichos de um ser incapaz de amar
Um sentimento que nunca haverá de sumir
“Lembre-se do que faz ao dormir”


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Now playing: The Decemberists - Yankee Bayonet (I Will Be Home Then) (Laura Veirs)
via FoxyTunes

4 comentários:

emilio_ disse...

buniito!

CassiO disse...

Brigaado.

cavernaman disse...

foi vc que inventou? OLHA SÓOOO QUE BONITO RAPAZ!!! Faz um zine e vende por 1 real no calçadao!!! zueira zueira ¬¬ mas tah massa carinha. Acho que tem a ver com o q eu vou falar: eu um dia percebi que a batalha está na mente.

cavernaman disse...

e está mesmo hehehe vou fazer uma camiseta disso (copyright)